Como deve proceder o Centro Espírita para que o trabalhador sinta prazer no seu trabalho e
esteja naturalmente interessado no que faz?
Sabemos que todo o trabalho voluntário é naturalmente motivador.
Ajudar o próximo proporciona grande satisfação interior, torna-nos mais pacientes e nos dá um sentido à vida.
Portanto, todo Centro Espírita já tem essa enorme vantagem motivacional: levar o trabalhador a sentir prazer por executar um trabalho voluntário.
Mas, se o Centro conseguir implantar as seis técnicas abaixo, dará passos seguros para que a motivação natural do voluntariado se mantenha ou aumente.
PRIMEIRA E FUNDAMENTAL TÉCNICA
Implantar visão compartilhada. Isso significa que o trabalhador deve ter plena consciência e concordância com os objetivos a serem buscados pelo Centro Espírita. A visão do Centro Espírita. não pode ser fruto apenas dos pensamentos, sonhos, análises e intuições do pessoal da diretoria. O trabalhador, qualquer que seja seu cargo ou função, deve sentir-se como parte necessária e importante para que o Centro Espírita possa atingir seus fins.
O Centro Espírita deve solicitar idéias aos trabalhadores. Deve envolvê-los nas decisões a serem tomadas.
SEGUNDA TÉCNICA
O trabalhador deve ser visto como o personagem principal de seu trabalho.Se o trabalhador sentir que simplesmente cumpre regras, que não tem possibilidade de mobilizar ou de sugerir mudanças, ele não sentirá prazer no que faz. O trabalhador deve sentir que tem poder e autonomia (mesmo que relativa) em relação à sua função.
TERCEIRA TÉCNICA
Pontuar os esforços e o sucesso. Se o trabalhador, ao executar um trabalho, sabe que este se assemelha a um saudável jogo, a um esporte, em que no final a pontuação será o seu trunfo, ele sentirá prazer por ter alcançado aquela pontuação.
QUARTA TÉCNICA
Propiciar condição para que o trabalhador execute trabalhos com dificuldades um pouco acima de suas atuais habilidades.
Isso significa delegar ao trabalhador determinada atividade à qual ele terá que se esforçar e crescer. Para conseguir executá-la. Ao sentir que o dirigente do Centro ou o responsável pelo departamento confia nele, atribuindo-lhe um serviço que vai além do que sabe fazer, o trabalhador sente-se satisfeito pela confiança nele depositada. Deve-se, para evitar frustração, tomar o cuidado para que não seja tão grande a diferença entre a habilidade do trabalhador e a dificuldade do serviço.
QUINTA E ESPECIALÍSSIMA TÉCNICA
Estabelecer o bom humor no Centro Espírita. Os líderes devem evitar a carranca, a cara fechada e sorrirem mais. Devem criar condições para que o bom humor faça parte da cultura do Centro Espírita. Uma grande vantagem suplementar dessa técnica é que a pessoa bem-humorada, além de se motivar com maior facilidade, é mais criativa.
SEXTA E ESTIMULANTE TÉCNICA
Propiciar condições para que o trabalhador seja elogiado pelas suas realizações.
O líder deve demonstrar alegria ao perceber que o trabalhador cumpriu muito bem sua tarefa. A chefia imediata precisa criar o hábito de compartilha com o trabalhador a alegria do eficiente cumprimento de determinado projeto ou trabalho, elogiando seus esforços em cada etapa de realizações e sucesso.
Algumas das formas de elogiar o trabalhador:
* Cumprimentar pessoalmente o trabalhador por um trabalho bem-feito;
*Enviar uma mensagem escrita ao trabalhador, elogiando seu desempenho.
*Reconhecer publicamente um trabalho bem-feito.
*Promover reuniões destinadas a comemorar o sucesso do grupo.
Com esses procedimentos vamos descobrir que MOTIVAR É POSSÍVEL.
O Trabalho Voluntário na Casa Espírita | Alkíndar de Oliveira
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