segunda-feira, 31 de março de 2014

A beleza dos dias comuns…


Outro dia li um texto do escritor Luis Eduardo Machado que poetizava sobre a beleza dos dias comuns e gostaria de compartilhá-lo com meus leitores.
A seguir transcrevo o texto:
No final do dia, o marido se dirige à esposa e diz: ‘Hoje foi um daqueles terríveis dias comuns’. É importante refletir sobre como temos uma visão errada sobre os “dias comuns”. Dias comuns são aqueles dias em que tudo foi exatamente como sempre havia sido antes. Normalmente eles são reconhecidos como tediosos e maçantes. Todavia prefiro observar os “dias comuns” de forma diferente (até porque a maior parte dos nossos dias são “comuns”, se eles forem chatos, a nossa vida tende a ser uma chatice só!). Para mim, os dias comuns têm grande valor. Quer ver?
Nos dias comuns eu não estou doente nem estou com dor (quando tenho alguma dor, o dia não é um dia comum). Nos dias comuns ninguém que eu amo faleceu ou está muito doente (quando alguém que eu amo está sofrendo, os dias não são comuns). Nos dias comuns não perco o meu emprego, nos dias comuns a minha vida não está envolvida em nenhum escândalo ou catástrofe.   Nos dias comuns as pessoas que eu amo também me amam e não estão “de mal” comigo, nos dias comuns eu não passo fome e nem frio. Nos dias comuns eu não participo das guerras e nem vejo a morte bem perto de mim, nos dias comuns o sol não provocou uma seca e nem a chuva provocou uma enchente. Nos dias comuns não sou assaltado nem seqüestrado, nos dias comuns os amigos não me traem, nos dias comuns eu estou em paz.
Viu? Dias comuns podem se tornar tediosos, mas dias “especiais” (não comuns) podem ser muito difíceis e sofridos. Por isso, prefiro os dias comuns e escolho valorizá-los. Há alguns dias tive um problema de saúde. Passei mal e tive dor. Nesse momento, fiquei lembrando do dia anterior… um “dia comum”. No ordinário dos “dias comuns” eu vejo a mão de Deus. Por isso, sou grato pela beleza dos “dias comuns”.
Esse texto gera uma reflexão acerca da felicidade e de como é importante o modo como vemos e lidamos com a nossa vida no cotidiano! Quantas vezes temos uma vida feliz, temos saúde, um amor, filhos, um trabalho e mesmo assim reclamamos e ficamos ansiosos esperando que algo extraordinário  aconteça? Precisamos compreender que tudo na vida depende da maneira como vemos e como interpretamos os fatos que acontecem em nosso dia-a-dia. Se temos uma postura positiva e otimista, temos também maior facilidade para resolver os problemas que por ventura surgirem. E ainda levamos a vantagem de valorizar as pequenas belezas da vida.
Por outro lado, se a nossa postura é de valorizar as desgraças, se somos negativos em nossos pensamentos, palavras e atitudes, tudo se torna muito mais pesado e de difícil solução. As vezes uma pequena contrariedade é transformada em um drama muito complicado, deixando as pessoas desesperadas e até deprimidas. Pessoas assim não valorizam as pequenas dádivas da vida, elas precisam de grandes acontecimentos para serem felizes.
Beth Landim
Folha da Manhã online

quarta-feira, 26 de março de 2014

AUSÊNCIA DA DOR NO MOMENTO DA MORTE


Por que escapamos da dor no momento final? Será que nosso espírito sente que o fim se aproxima e é capaz de desligar os receptores de dor pouco antes de morrermos? Aparentemente o Universo nos equipou com uma espécie de válvula para desligar a dor no cérebro, e ela começa a funcionar quando estamos a ponto de abandonar nosso corpo. Tudo se apaga, e a pessoa perde a consciência e a memória. Quando pergunto aos espíritos sobre a violência de um acidente, sobre o choque de uma bala entrando no corpo ou sobre a dor de um ataque cardíaco, eles frequentemente respondem que não se lembram do impacto. Em vez disso, recordam-se imediatamente de seus entes queridos.

Foi o caso  de um jovem espírito do sexo masculino , ele foi arremessado através da janela dianteira, ele não se lembra disso e não sentiu dor alguma. Depois do acidente, ele viu o próprio corpo estendido perto de uma arvore, e só então percebeu o que havia acontecido. Ele diz que apagou antes do impacto e que depois viu o avô. Achou que estava sonhando, mas o avô lhe disse que ele sofrera um acidente. Quando ele olhou para o próprio corpo, sentiu que aquele não era mais ele. Não estava conectado ao corpo. Sentiu como se estivesse fora, e como se não precisasse mais do corpo.

Por isso, para aqueles que temem o momento da morte, não tenham medo pois "morrer é fácil, o difícil é viver."

Fonte: Livro Espíritos entre nós - autor James Van Praagh

domingo, 16 de março de 2014

EVANGELHO NO LAR


O Evangelho no lar, antes de ser uma reunião metódica,  onde  são  colocados   os ensinamentos de Jesus, é uma comunhão de paz ao redor da mesa, onde  deixando de lado a turbulência do mundo, nos achegamos àqueles  que  nos foram  colocados como familiares, para que apesar das diferenças, prevaleça entre os membros deste núcleo básico da sociedade de todas as épocas,  o respeito e a fraternidade.  Possamos nós, com a prática sistemática do culto do Evangelho, entrar no  entendimento das leis divinas, edificar em nossos corações a paz, a harmonia,  o  perdão, contribuindo com o Mestre Jesus na implantação da religião do futuro: o Amor.
A prática e o estudo contínuo do Evangelho no Lar tem a finalidade  de  unir  as criaturas, proporcionando uma convivência de paz e tranquilidade;
  1. Higienizar o lar com nossos pensamentos e sentimentos  elevados,  permitindo  facilitar  o auxílio dos mensageiros do bem;
  2. Proporcionar no lar, e fora dele, o fortalecimento necessário para enfrentar  dificuldades materiais e espirituais,
  3. mantendo ativos os princípios da oração e da vigilância;
  4. Elevar o padrão vibratório dos familiares, a fim de que possam contribuir para a  construção de um mundo melhor.

Como fazer o Evangelho no Lar?


Primeiro você marca um dia e um horário apropriado para fazer o Evangelho no Lar junto com seus familiares.
Você deverá realizar o Evangelho sempre todas as semanas. Um dia por semana está bom. Escolha um dia e horário e comece desde já. Procure também fixar este dia e horário.
Não há um tempo pré-estabelecido para se fazer o Evangelho no Lar. Caso seja uma ou duas pessoas o ideal seria fazer entre 15 a 20 minutos. Caso exceda o número de participantes este tempo poderá ser estendido.
Prece Inicial: Iniciamos com uma simples e espontânea prece. Silenciamos dentro de nós mesmos e buscamos em nossa mente aquela paz interior, equilibrando assim nossa aura, sintonizando-nos com o Plano Maior e pedimos:
“Olá meus amigos, meus irmãos. Sejam todos bem-vindos ao evangelho de amor. Desde já agradecendo a presença de nossos amigos espirituais, dos anjos consoladores e de nossos anjos guardiães que já estão aqui para nos auxiliar em mais um Evangelho no lar ”.
Leitura do Evangelho: Fazer a leitura de um pequeno trecho do Evangelho, com voz normal, claramente, para que todos possam entender e comentar. O Evangelho poderá ser aberto ao acaso ou mesmo ser estudado sequencialmente.
Comentários sobre o texto lido: Os comentários são breves, feitos por todos, e cada um expõe o que entendeu da leitura, com simplicidade, sem fugir do assunto.
Vibrações: eis o ponto culminante da reunião, onde passamos para a condição de doadores. Vibrar é doar, e todos nós temos algo de bom a dar em favor do próximo. Um bom pensamento, uma palavra de carinho, um sentimento de bem que enviamos é doação, é caridade.
A importância da vibração está no impulso mental que é dado na vontade firme e sincera de querer ajudar, na dedicação e amor aos semelhantes e no poder de fé ardente e confiante na ajuda do Alto.
Enquanto uma pessoa faz as vibrações, os outros, em pensamento, vão envolvendo mentalmente, neste clima radiante, as pessoas e locais que estão sendo mencionadas.
Prece de encerramento: Ao final do Evangelho, faça uma prece simples e espontânea, agradecendo ao Plano Superior e aos Amigos Espirituais que deram sustentação ao Evangelho no Lar, num clima de paz, amor e harmonia.
Fonte: www.evangelhonolar.com